Machismo, ou chauvinismo masculino, não é uma invenção recente, ele tem suas raízes fincadas na antiga cultura greco-romana. A mulher era “propriedade” do homem, tal como uma roupa, um instrumento de trabalho ou coisas do gênero. Um tempão atrás, mas, até hoje, produz ruídos e faíscas entre homens e mulheres, em especial, porque não é possível discutir a questão sem adotar um dos lados. O meu ponto de vista é claro e irei resumi-lo (ou tentar, é claro), nas linhas que se seguem.
Eu sou machista, sim, e não nego a minha tradicional árvore genealógica nordestina, e, naturalmente, não concordo, embora respeite, com muitas das idéias e das ações da mulher “moderna”. Os meus antecedentes sempre deixaram o papel feminino na sociedade muito claro: casa, reprodução e educação da prole. Um exagero é verdade, mesmo assim, ainda cultivo muitas das doutrinas antigas com muito apego. As minhas idéias envelheceram (ou será amadureceram?) antes do meu corpo.
As nossas mães, tias, avós e outras mulheres lutaram, arduamente, por um espaço maior na sociedade e nos relacionamentos, entretanto, aposto eu, que elas nunca pensaram que veríamos mulheres seminuas em público ou mulheres disputando, palmo a palmo, com os homens no quesito traição, por exemplo. Mulheres, vocês podem (e devem) conquistar o lugar que lhes é de valor, mas, por favor, não copiem os nossos erros! Evolução, eis a palavra! (CE)
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Respeito muita gente, outras suporto. Dou espaço para quem quiser conversar comigo sobre qualquer assunto. Puxe uma cadeira e seja bem-vindo. Mas, deixo um aviso: não me venham com palavras miúdas, pobres, chulas, ou machistas. Apenas colocarei seu caráter e inteligência à prova, nada mais. Seja sucinto, inteligente e cordial, já tenho idade suficiente para saber o que me vale a pena.
Os machistas? Exemplos de meus contrários de carteirinhas. Já passei por muitas situações que me fizeram não conseguir respeitar pessoas preconceituosas, vazias e intransigentes. São egoístas e incômodos. Machistas e micromachistas são provas perfeitas da imaturidade do ser humano. Além de não terem conteúdo em seus discursos falidos, mostram-se pequenos, com piadas baixas e medo das respostas.
Esses minimizam mulheres como se fossem meras carnes vestidas. Submetem esposas, namoradas, filhas e irmãs a discursos generalizados de submissão e falta de respeito ao próximo. Acham-se superiores por um simples órgão que possuem de forma diferenciada. Isso o faz melhor que alguém?
Não apenas homens, mas mulheres também mostram-se machistas, em uma contradição própria da falta de amor próprio. Comodismo? Submissão? Talvez, ou talvez simplesmente preguiça de pensar e se valorizar. Hoje um homem, amanhã uma mulher. Mesmo para quem não crê em novas vidas, que o tragam amanhã com um novo sexo, deveria crer na inteligência e no respeito, de repente usá-los seja benéfico a você mesmo.