7 de fevereiro de 2010

Zero a zero

Sempre encarei o esporte como um traço paralelo com os relacionamentos. Devem ser praticados em equipe (os coletivo, claro) apoiando-se um jogador no outro para que o jogo seja um sucesso. Além disso, creio que esportes presumem ao fim uma vitória maior, além dos troféus e medalhas, a superação de um desafio ou de um adversário que teima em invadir o campo contrário.

Na hora de decidir o que praticar, na hora de passar a bola, de dar o saque, driblar ou bater recordes, é essencial que haja interação, objetivos comuns e muita parceria, do contrário tudo pode desandar ou finalizar num morno 0 a 0. Em um namoro tudo pede parceria. Se seu zagueiro não está disposto a sair do comodismo de seu time perdedor, é bom rever seu foco de jogo, pois a qualquer instante alguém será fatalmente expulso de campo.

Se você levou um cartão amarelo, fique atento. Corra o campo todo se for preciso atrás do prejuízo, pois a qualquer hora a expulsão será não apenas sua jogada para fora de campo, mas para um time de segunda, terceira divisão.

Bolas, tacos, quimonos, piscina, redes, seja qual for sua escolha, lembre-se que de nada adianta saber o que fazer se o outro não cooperar para uma vitória. Mais valerá estar no esporte certo, com um atacante perfeito e compreensivo do que no banco ou chuveiro curtindo a dor de uma derrota de goleada.(MP)


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O esporte é saúde – eis uma verdade contra a qual não se pode lutar. É uma verdade imutável e ponto final. E, nesse quesito, aqueles casais que têm gostos semelhantes conseguem os melhores resultados. O problema é quando os gostos são antagônicos e caminham na direção contrária, qual seria a solução? Eu não sei, mas, se não for uma casal de atletas olímpicos, pequenas atividades podem ser grandes programas – sem dúvida!

Uma simples caminhada, ou pedalada de bicicleta, ou dança de salão, ou mesmo academia pode ser mais uma chance de interação, de conversas, de acabar com picuinhas, isto é, de deixar o relacionamento mais, vamos dizer, “esbelto”. A vida a dois, ao contrário das competições esportivas, não admite a competitividade, mas permite outros valores essenciais para o sucesso na vida como: superação, respeito, coragem e dedicação, inclusive quando os interesses são opostos.

O jogo do amor é um esporte no qual é impossível separar vencedores e vencidos ou ganhadores e derrotados, pois ganha-se ou perde-se inevitavelmente em dupla. E acrescentando: é um esporte para ser disputado em dupla – não é, e nunca será, uma modalidade individualista, pois, na regra do amor, jamais será permitido estratégias mirabolantes ou mesmo trapaças. A sintonia conjugal, portanto, é indispensável para se conquistar os louros de qualquer relacionamento.(CE)

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