5 de janeiro de 2012







"Sinta o gole quente do café que eu fiz pra ti tomar"



6 de outubro de 2011

Quando é hora de amar?





Quando o suspiro superar a palavra. Quando o coração bater mais forte do que o som ao redor. Quando as pernas bambearem mais do que em dia de prova escolar. Quando nada mais é motivo de concentração do que as lembranças do tempo juntos. Quando as mãos suarem mais do que dia de academia, saberá que chegou a hora do amor.

Ela vem sem pedir, sem julgar, sem pestanejar e cheia de sentimento. Como a utilizaremos é problema - ou solução - nossa, mas que ela estará ali disponível para nosso bel prazer não há dúvidas.

Como diria minha avó, use as melhores roupas sempre, nunca saberá que hora encontrará o amor da sua vida. Vou além. Vista-se internamente com os melhores sentimentos e auto estima possíveis. Nunca saberá quando será a hora de abrir-se. 


Então, nada melhor que preparar um embrulho cheio de segurança, amor e perfume para quem lhe encontrar. Se não der certo a relação pelo menos estará com perfume nas mãos, segura de si e pronta para outro.



26 de agosto de 2011

Pra dizer adeus, pra dizer jamais.

O adeus é mais sofrido quando ficamos do que quando partimos. Não, não dói da mesma forma para os dois lados. Quem vai leva a saudade, mas a esperança de preenchê-la com descobertas e experiências novas e, quem sabe, novas pessoas. Quem fica assume não apenas a dor do adeus, mas a rotina de sempre, agora sem aquele que foi. O sofá é tão grande, o sorriso tão comedido agora, a música antes linda agora é uma melodia triste e solitária.

Mas, mesmo em intensidades supostamente diferentes, o adeus é uma dor de amor que não se cura jamais. Mesmo que o outro volte, mesmo que você mude ou o outro se mude completamente, mesmo que os anos passem e vocês retomem a vida como estava, aquele buraco no peito, lá atrás, vai continuar aberto. Simplesmente porque o sentimento não é curado. Ele é domado, melhorado, piorado, mas jamais superado de todo.

Pra dizer adeus, pra dizer jamais é preciso pulso firme e olhar fixo para o futuro. Pena que não nos orientaram a avisar isso para o coração que teima em correr do lado contrário da razão.(MP)


Caminhando pelo calçadão da orla sentei-me tranquilão para refazer-me da caminha diária e pedi um coco. Sentou ao meu lado uma loira que logo fiquei sabendo ser gaúcha e colorada (Interligente!). Começamos a conversar e ela disse que estava na cidade para estudar, com possibilidades de estabelecer-se. Conversa vai, conversa vem, trocamos telefones e combinamos de sair à noite. Ao chegar deparo-me com um furacão chamado Milena.

Durante o jantar trocamos olhares, confidências e fomos ficando cada vez mais apaixonados. Era inevitável. Começamos a nos falar diariamente e, acreditem, até carta escrevi. O clima foi de tórrida paixão, meus amigos, porque se relacionar é doar a alma mesmo. Passados seis meses de namoro, ela recebe a triste notícia de que irá ter de retorna a sua cidade para resolver problemas familiares. Aquilo me abateu de frente.

A data de sua partida seria dali uns 20 dias e a partir dali eu resolvemos que íamos viver intensamente enquanto durasse.Viajamos, vimos o pôr do sol, o nascer, a lua cheia, até que o dia fatídico chegou. Muito choro, despedidas (sou fraco mesmo nisso e prefiro ir embora sem despedir-me muito), mas era a hora. Depois daquele adeus mantenho comigo a saudade e a certeza de que viver cada momento a dois é descobrir que o amor é feito de cada momento, de descobertas, erros e acertos, até o dia do adeus. (RT)

18 de agosto de 2011

E agora José?

Eriberto, amigo de longas datas, dizia que estava em uma festa. Quando foi pegar mais uma dose de caipirinha, deparou-se com uma morena muito charmosa. Logo foi cortejando e dando suas investidas Don Juanesncas.A moça fez charme e o cabra não se fez de rogado. Em um local onde quase ninguém aparecia resolveram dar início aos amassos com beijos ardentes,mordidas,puxada de cabelo,cheiros na nuca e o circo pegou fogo. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas eis que o dia raiou. E veio acompanhado das responsabilidades pelo ato impensado de dois adultos, respectivamente comprometidos,casados e com filhos.E agora, Eriberto?

Ser fiel significa agir com caráter,carinho,cuidado. Além de tudo isso não esquecer do compromisso. Comprometer-se é renunciar a algo menor em razão da causa maior que é o relacionamento. Por isso amigos, antes de pisar na bola devemos refletir e pensar seriamente se vale mesmo trocar o certo, amor e carinho por incertezas. O homem é respeitado pelo que faz, pelo seu exemplo na construção de uma sociedade de atitudes e convicção. Um grande homem é àquele que tem pequenas atitudes de grande relevância e não que pode muito,tem poder. (RT)
 
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Trair é coçar é só começar? Coço-me porque sou alérgica, porque um mosquito me picou, porque passei perto de uma árvore ou porque a areia me pinicou. Mas por que trair? Sem associação a picadas de cupidos, por favor, essas são próprias dos apaixonados e se apaixonar está longe de ser um erro.

Dizem que mulheres e homens traem por motivos diferentes. Será mesmo? Antes poderia julgar que sim. Enquanto eles vão atrás da oportunidade, elas traem por vingança. Jura? A oportunidade de trair têm sido mais e mais cogitada por ambos os lados. Estejam num amor suporto verdadeiro, numa relação franca e boa, num casamento de anos e forte, o mosquitinho vem sempre a rondar e a consciência é escondida debaixo do chapéu e longe de estar entre as duas orelhas.
Mas por que alguns sucumbem e caem em tentação e outros não? Aí, arrisco sem medo de ser feliz que depende simplesmente do caráter. Sim, do caráter! Se a pessoa parte do pressuposto que está numa relação fiel, monogâmica (há escolhas e escolhas) e com pingos nos is desde o início, por que o desrespeito de trair o outro a quem jurou fidelidade? Podem falar que jurar é feio, mas então que cumpram promessas, ou não prometam.
Se você ainda é tentado a trair pense se não trai a si mesmo. Afinal, o que fará quando tudo parar de rodar nos minutos após a traição? (MP)

12 de agosto de 2011

Galatear é uma arte, ter ou não ter faz parte

Galantear é considerada uma atividade masculina. Talvez começassem assim as cartilhas para moços na década de 20. Hoje não há atividade que carregue informações sexistas que as postulem ou determinem como própria para do azul ou do vermelho.

Galantear é para os poucos que sabem fazer desse verbo um estilo de vida. Não entro aqui no mérito da responsabilidade em meio à ação, de se é traição ou não um galanteio, mas sim da postura de uma pessoa que faz do galanteio uma arma secreta de conquista. Voz, olhar, sorriso, todas ferramentas fortíssimas na hora de galantear. Juntas a sentimentos reais, são infalíveis para qualquer conquistador.

Há quem dê aula de galanteios. Há, pior ainda, quem assiste a essas aulas como uma luz no fim do túnel em se tratando de conquistas. Sou partidária do “ou nasce sabendo ou não tem mais jeito”. Algo como ou se tem cabelo ou não, simples assim. Não se aprende a ser galanteador, se é galanteador. Se você não faz parte desse grupo que em um só conversa ou num sorriso penetrante ganham de cara um coração, não se preocupe, talvez possa estar num bom caminho. 
Afinal, nem todos os galanteadores estão comprometidos, mesmo que queiram. Sinal de que há galanteadores pelo mundo, mas nem sempre há quem goste de ser galanteado pelo simples fato de o ser. (MP)

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Tempos atrás acordei pensando em um sonho estranho que acabara de ter. Sonhara que estava em um pub londrino e que me aproximava de uma beldade para perguntar-lhe o quê achava do lugar, do ambiente e da bebida. Começamos a conversar longamente sobre tudo. Cortejando-a, olho no olho, fomos nos conhecendo entre palavras e atos; Quando fui perceber já era muito tarde e ela não tinha como ir embora (ou disse-me que não). Claro, ofereci para levar-la e lá fomos nós.

Ao chegar a moça entrou e convidou-me para segui-la. Chegando na cozinha vi um vinho na geladeira e desse para a vontade não faltou um pulo. O clima esquentava mais, a conversa estava empolgante, aparentava gostar dela e tinha reciprocidade. Quando estávamos para lá de galanteados e fui beijá-la, acabou o sonho (Claro, claro!). Por mais que o beijo não tenha acontecido, ganhei uma boa reflexão daquela lei de Murphy.

Percebi que (mesmo nos sonhos) galantear é um exercício de paciência, sentimento, externar apreço, valorizar a mulher em todos os seus aspectos. Saber cortejar, ser cavalheiro é tarefa nº 1 de qualquer postulante ao cargo de amado. Aguçar na mulher os seus anseios, suas vontades, desejos e sonhos faz parte do perfil de um bom galanteador. Esse deve estar atento ao olhar, unhas, cabelos, elogiá-la sempre. Trocar olhares é sentir a alma da mulher. Toda mulher precisa sentir que é desejada, que está viva e que acima de tudo é amada em todos os sentidos. (RT)