12 de agosto de 2011

Galatear é uma arte, ter ou não ter faz parte

Galantear é considerada uma atividade masculina. Talvez começassem assim as cartilhas para moços na década de 20. Hoje não há atividade que carregue informações sexistas que as postulem ou determinem como própria para do azul ou do vermelho.

Galantear é para os poucos que sabem fazer desse verbo um estilo de vida. Não entro aqui no mérito da responsabilidade em meio à ação, de se é traição ou não um galanteio, mas sim da postura de uma pessoa que faz do galanteio uma arma secreta de conquista. Voz, olhar, sorriso, todas ferramentas fortíssimas na hora de galantear. Juntas a sentimentos reais, são infalíveis para qualquer conquistador.

Há quem dê aula de galanteios. Há, pior ainda, quem assiste a essas aulas como uma luz no fim do túnel em se tratando de conquistas. Sou partidária do “ou nasce sabendo ou não tem mais jeito”. Algo como ou se tem cabelo ou não, simples assim. Não se aprende a ser galanteador, se é galanteador. Se você não faz parte desse grupo que em um só conversa ou num sorriso penetrante ganham de cara um coração, não se preocupe, talvez possa estar num bom caminho. 
Afinal, nem todos os galanteadores estão comprometidos, mesmo que queiram. Sinal de que há galanteadores pelo mundo, mas nem sempre há quem goste de ser galanteado pelo simples fato de o ser. (MP)

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Tempos atrás acordei pensando em um sonho estranho que acabara de ter. Sonhara que estava em um pub londrino e que me aproximava de uma beldade para perguntar-lhe o quê achava do lugar, do ambiente e da bebida. Começamos a conversar longamente sobre tudo. Cortejando-a, olho no olho, fomos nos conhecendo entre palavras e atos; Quando fui perceber já era muito tarde e ela não tinha como ir embora (ou disse-me que não). Claro, ofereci para levar-la e lá fomos nós.

Ao chegar a moça entrou e convidou-me para segui-la. Chegando na cozinha vi um vinho na geladeira e desse para a vontade não faltou um pulo. O clima esquentava mais, a conversa estava empolgante, aparentava gostar dela e tinha reciprocidade. Quando estávamos para lá de galanteados e fui beijá-la, acabou o sonho (Claro, claro!). Por mais que o beijo não tenha acontecido, ganhei uma boa reflexão daquela lei de Murphy.

Percebi que (mesmo nos sonhos) galantear é um exercício de paciência, sentimento, externar apreço, valorizar a mulher em todos os seus aspectos. Saber cortejar, ser cavalheiro é tarefa nº 1 de qualquer postulante ao cargo de amado. Aguçar na mulher os seus anseios, suas vontades, desejos e sonhos faz parte do perfil de um bom galanteador. Esse deve estar atento ao olhar, unhas, cabelos, elogiá-la sempre. Trocar olhares é sentir a alma da mulher. Toda mulher precisa sentir que é desejada, que está viva e que acima de tudo é amada em todos os sentidos. (RT)                                     



Um comentário:

Anônimo disse...

Amuuu os textos que vcs escrevem.
Deviam escrever mais.

Beijo